• SIC – Serviço de Informação ao Cidadão
  • JFCE reinaugura Subseção de Maracanaú com obras baseadas nos princípios do programa Justiça 4.0
    Última atualização: 22/03/2023 às 21:12:00


    Fórum é uma das primeiras iniciativas do tipo no Brasil e foi projetado a partir dos fundamentos da inovação judicial

    Simplicidade, acessibilidade, colaboração e inovação. Os princípios do programa Justiça 4.0, desenvolvido por meio de parceria entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Conselho da Justiça Federal (CJF), foram aplicados nas obras de reforma e modernização da Subseção Judiciária de Maracanaú/CE. A reinauguração do espaço foi realizada nesta quarta-feira (22), pelo presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª região – TRF5, desembargador federal Edilson Nobre, pelo diretor do Foro da Justiça Federal no Ceará (JFCE), juiz federal Alcides Saldanha, pelo corregedor-regional da Justiça Federal na 5ª Região, Élio Siqueira, e pelo diretor da Subseção, juiz federal Ricardo Campos. 

    Os desembargadores federais Leonardo Carvalho e Leonardo Resende, o juiz federal auxiliar da Presidência do TRF5, Marco Bruno Miranda, o diretor do Foro da Justiça Federal em Alagoas (JFAL), juiz federal André Granja, o juiz federal Júlio Coelho e as juízas federais Gisele Sampaio e Cíntia Brunetta participaram do evento. Servidores e servidoras também se fizeram presentes à inauguração, prestigiada, ainda, por representantes do Poder Executivo Municipal, da seccional cearense da OAB e da Caixa Econômica Federal. 

    De acordo com Saldanha, o Fórum de Justiça 4.0 é uma das primeiras iniciativas do tipo no Brasil e uma possível experiência replicável nos demais órgãos do Poder Judiciário brasileiro. “É uma estrutura moderna e tecnológica, apta a uma desejada prestação jurisdicional do século 21, comprometida com o melhorar da vida das pessoas. Por meio dele, busca-se promover um modelo de prestação jurisdicional simples, acessível, colaborativo e inovador”, garantiu o magistrado. 

    “Além dos aspectos subjetivos, o Fórum de Maracanaú é sustentável, econômico, flexível e inclusivo. Nele foram utilizados materiais ecológicos, e as instalações contam com sistemas de eficiência energética, de gestão de resíduos e de economia de recursos públicos; nada mais desejável em tempos em que se precisa fazer cada vez mais com menos”, complementou. 

    Para Élio Siqueira, o novo prédio é a materialização do Judiciário que se quer para o futuro, mais humano e inclusivo. “Um Judiciário que dê pleno acesso aos invisíveis, aqueles aos quais o Estado não chega, e tenha empatia, identificação com o outro, de modo que os locais em que nós realizemos nossas atividades possam expressar isso”, afirmou. 

    Por fim, Edilson Nobre destacou o fato de o Fórum ser um lugar onde várias pautas do mundo moderno estão contempladas: sustentabilidade ambiental e financeira, inovação digital e foco no cidadão e na cidadã, enquanto seres sociais. “Fico feliz em ver a Justiça evoluir com a tecnologia, com a ciência, sem deixar de ser humana”, celebrou.

    Na ocasião, Alcides Saldanha também agradeceu a todas as pessoas envolvidas na empreitada, por dedicarem tempo, energia e conhecimento à concretização da obra, homenageando três delas, em especial: a arquiteta Elaine Loverra, que desenvolveu a ideia do projeto; Marco Bruno Miranda, um dos grandes incentivadores da proposta inovadora; e Leonardo Resende, um dos responsáveis pela concepção do projeto, com foco na experiência do usuário. Os homenageados e a homenageada receberam uma placa. 

    O espaço – Para atender às demandas de um mundo cada vez mais conectado e flexível, a estrutura do novo Fórum da JFCE em Maracanaú conta com espaços de coworking; lockers; estações de trabalho compartilhadas; espaço para crianças; salas de audiência, salas multifuncionais, que tornam os espaços mais versáteis; ambientes de descompressão; e células/cápsulas de inclusão digital, para favorecer a integração das pessoas sem acesso à internet.

    O foco do empreendimento esteve, ao mesmo tempo, no aperfeiçoamento do Acesso à Justiça; na promoção de um design inclusivo com especial atenção às necessidades dos menos favorecidos; na adaptação dos modelos de gestão judiciária à nova dinâmica do mundo; e no fortalecimento da imagem institucional.

    O projeto foi desenvolvido a partir do programa de inovação da JFCE com a WeGov, dentro da Rede de Inovação da 5ª Região. 

     


    Por: Divisão de Comunicação Social do TRF5





    Mapa do site