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  • Corregedoria promove cerimônia de encerramento da gestão 2021-2023 na SJPE
    Última atualização: 23/02/2023 às 18:49:00



    A Corregedoria Regional da Justiça Federal da 5ª Região promoveu, na última quinta-feira (16), uma cerimônia simbólica para marcar o encerramento da Correição na Seção Judiciária de Pernambuco (SJPE). A solenidade foi coordenada pelo corregedor-regional, desembargador federal Élio Siqueira Filho, que encerrará o mandato em abril de 2023 e será substituído pelo desembargador federal Leonardo Carvalho.  

    O evento contou com a presença de juízes, juízas, servidores, servidoras, terceirizados e terceirizadas, bem como estagiários e estagiárias da SJPE, além de toda equipe da Corregedoria do TRF5, que recebeu homenagem do desembargador pelos dois anos de trabalho conjunto. "Sem o apoio de todos e todas, a gente não conseguiria chegar a este momento. Tudo foi fruto da contribuição de vocês", elogiou o magistrado. 

    Na ocasião, o corregedor destacou seu retorno à SJPE, onde exerceu a magistratura até a promoção ao TRF5, e apresentou relatório das ações realizadas durante a sua gestão.  Siqueira relembrou desafios enfrentados, como as visitas realizadas às Subseções do interior do estado, ainda em meio à pandemia da Covid-19, e o esforço para ir além das correições tradicionais previstas pelo Tribunal.  "Estabelecemos a realização de visitas em todas as unidades da Justiça Federal da 5a Região, de modo que todo ano eu estivesse presente em todas as Varas Federais, nas Turmas Recursais, próximo ao dia a dia vivenciado pelos que fazem a Justiça Federal".  

    Segundo o magistrado,  foram definidos novos parâmetros para atuação de seu ofício, sendo um deles compreender a Corregedoria não como órgão de polícia, com objetivos meramente de fiscalização, cobrança e funções disciplinares. "O corregedor é para reger junto e, para reger junto, precisamos ter proximidade, conhecer a realidade de cada um e de cada uma", declarou, destacando a participação democrática da sua gestão. "A gente procurou desmistificar o papel da corregedoria, mais como órgão de coordenação, apoio e cuidado à Primeira Instância e como órgão que permita ser uma ponte entre outros órgãos públicos, para que sejam encontradas soluções para dificuldades que a Justiça Federal enfrenta no seu cotidiano. Buscamos, também, divulgar as boas práticas e iniciativas que possam aperfeiçoar a atuação da Justiça Federal", avaliou. 

    Os juízes auxiliares da Corregedoria, Rodrigo Vasconcelos Coêlho de Araújo e Danielle Cavalcanti, também falaram sobre suas experiências no auxílio ao corregedor. "Começamos os trabalhos em meio a uma realidade nunca antes vivida, com a pandemia, com Varas fechadas e isolamento social. Foi angustiante, mas o corregedor sabia muito bem em que porto queria chegar. A ideia era uma gestão em que o diálogo para a construção de soluções fosse o principal norte e assim iniciamos os trabalhos. Vi, na figura dele, um magistrado sereno, sempre muito educado e atencioso com os demais magistrados, servidores, prestadores de serviço, recebendo todos muito bem e sendo duro nas vezes em que precisou", declarou Rodrigo.  

    Já Danielle Cavalcanti destacou que, este ano, completa 20 anos de trabalho na Justiça Federal em Pernambuco e que assumir os últimos meses como juíza auxiliar da Corregedoria foi um desafio. "Atualmente, somos chamados a exercer várias funções, para além do aspecto Jurisdicional. São diversos comitês que o CNJ vem a instituir. Temos que reconhecer que, hoje, nossa função é muito maior do que já foi e a corregedoria é um guia para o magistrado saber que caminhos trilhar", destacou, agradecendo aos colegas magistrados que se dedicaram e encabeçaram comitês, comissões e núcleos da Seção Judiciária.  

    Por fim, o juiz federal e diretor do Foro da JFPE, Claudio Kitner, elogiou a atuação do desembargador no comando da corregedoria e, na oportunidade, também relatou as ações da sua gestão à frente da Seccional pernambucana, durante o biênio que finaliza. O magistrado citou a reforma do edifício-sede, a ampliação do diálogo e da harmonia entre servidores e juízes, a criação de diversas divisões temáticas, todas visando à inclusão, como as comissões de combate ao assédio moral e sexual, a comissão de acessibilidade para pessoas com deficiência, de combate à violência doméstica, a instalação de quatro núcleos 4.0, visando a otimizar a prestação jurisdicional, a instituição do laboratório de inovação, a implantação de usinas fotovoltaicas, entre outras. "Também estamos preocupados com o retorno presencial dos servidores, adquirindo novos equipamentos de informática, buscando instalar um refeitório para atender o edifício-sede e iniciando a reforma das varas cíveis. A gente tem trabalhado para melhor atender os servidores e os colegas", declarou. 


    Por: Ascom JFPE





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