Última atualização: 29/11/2024 às 21:20:00
O início dos depoimentos das testemunhas de defesa e a vistoria da viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF), na qual Genivaldo de Jesus Santos foi colocado, marcaram o 4° dia (29/11) do Tribunal do Júri que irá julgar os três ex-agentes federais acusados de tortura e homicídio triplamente qualificado. Quatro testemunhas foram ouvidas, tanto de acusação quanto de defesa. A sessão do dia terminou às 20h50.
Presidido pelo juiz federal Rafael Soares, titular da 7ª Vara Federal de Sergipe, onde tramita o processo do caso, o Júri começou com requerimentos feitos pela bancada defensiva, relativos a questões de ordem do julgamento.
Durante a manhã e no início da tarde, foi ouvido o depoimento de um agricultor que transitava no local, na hora da abordagem. Em seguida, depuseram um mecânico que presenciou o começo do procedimento policial e um amigo de infância de Genivaldo, que viu a situação a partir do momento em que ele estava imobilizado.
Finalizados os depoimentos da acusação, os jurados e as juradas vistoriaram a viatura onde Genivaldo foi colocado. O veículo está sob custódia da Polícia Federal, desde então, e foi levado para o Fórum de Estância, para essa vistoria.
Em seguida, começaram as oitivas das testemunhas arroladas pela bancada defensiva. São 15 testemunhas de defesa, sendo cinco de cada réu. Hoje, foi ouvido um depoimento em defesa de William Barros, o de um policial rodoviário federal, que durou cerca de 3 horas.
De acordo com o cronograma do Júri, logo após as oitivas de todas as testemunhas, serão ouvidos os peritos do caso. Depois, os réus Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Kléber Nascimento Freitas e William de Barros Noia serão interrogados. Na sequência, começarão os debates e, por fim, haverá a votação da sentença.
Prerrogativas da OAB
Todo o Tribunal do Júri está sendo acompanhado pela Comissão de Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Sergipe(OAB-SE), com o objetivo de garantir a ampla defesa, o direito ao contraditório e o pleno exercício das funções dos advogados, de acordo com a Constituição Federal.