Encerrado, às 19h07, o terceiro dia (28/11) do Tribunal do Júri que irá decidir sobre a culpabilidade ou não de Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Kléber Nascimento Freitas e William de Barros Noia, os três ex-policiais rodoviários federais acusados do homicídio de Genivaldo de Jesus Santos.

Nesse dia, foram ouvidas uma irmã de Genivaldo; a viúva dele; a médica que o atendeu quando ele foi levado ao hospital, após o ocorrido; e uma pessoa que estava passando no local, na hora que Genivaldo foi colocado na viatura da PRF - nessa ordem. Todas as testemunhas foram arroladas pelo Ministério Público Federal e pela assistência de acusação. 

Os testemunhos foram concedidos presencialmente, no Fórum Estadual da Comarca de Estância (SE), onde as sessões do julgamento estão sendo realizadas, desde a última terça-feira (26/11). 

Após os testemunhos, foi exibido um vídeo com um depoimento do psiquiatra que acompanhava Genivaldo, desde 2004. O depoimento foi dado na primeira fase do processo. O médico faleceu recentemente, daí o vídeo ter sido exibido. 

Ao todo, 10 pessoas já foram ouvidas. De acordo com o cronograma de trabalho, ainda faltam 25 oitivas de testemunhas e peritos. Em seguida, os réus serão interrogados. Após isso, serão abertos os debates, a réplica, a tréplica e, por fim, a votação da sentença. 

Paulo Rodolpho, Kléber Freitas e William de Barros Noia respondem pelos crimes de tortura e homicídio triplamente qualificado. 

Dia 4

Para esta sexta-feira (29/11), estão previstos os depoimentos de outras cinco testemunhas, sendo três arroladas pelo Ministério Público Federal e pela assistência de acusação e duas pela defesa de William Barros. A sessão começa às 8h.