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  • Integrantes da Comissão de Informática e da Rede de Inovação do TRF5 se reúnem para debater melhorias nos serviços de TI
    Última atualização: 11/06/2024 às 18:56:00



    Magistrados que integram a Comissão de Informática do Tribunal Regional Federal da 5ª Região - TRF5 e a Rede de Inovação da Justiça Federal da 5ª Região promoveram, na última quinta-feira (6/06), uma reunião multidisciplinar. Entre os vários temas debatidos, estavam os avanços previstos para o PJe 2.x, visando à melhoria da experiência do usuário.  

    O projeto PJe 2.x Mobile, desenvolvido pela Seção Judiciária da Paraíba (SJPB), com o apoio do TRF5, bem como o Projeto Escriba, fruto de um trabalho realizado na Seção Judiciária do Rio Grande do Norte (SJRN), também estiveram entre os assuntos abordados. 

    Participaram da reunião o presidente da Comissão de Informática, desembargador federal Rubens Canuto; o desembargador federal Rodrigo Tenório, também membro da Comissão; o coordenador da Rede de Inovação, desembargador federal Leonardo Resende; a coordenadora dos Juizados Especiais Federais da 5ª Região, desembargadora federal Joana Carolina; o coordenador do laboratório de inovação da SJPB, Bruno Teixeira, e o diretor do Foro da Justiça Federal no Rio Grande do Norte (JFRN), Hallison Bezerra, além da diretora de Tecnologia da Informação (TI) do TRF5, Fernanda Montenegro; do diretor de sistemas do Tribunal, Laureano Montarroyos; do diretor de desenvolvimento do Tribunal, Rodrigo Pereira; do diretor de Infraestrutura em Tecnologia da Informação, Arnaldo Leite Pereira; e do diretor Judiciário do TRF5 Walfrido Santiago.

    Escriba

    O escriba é um projeto que já está em uso e foi desenvolvido pela JFRN, através no Núcleo de Tecnologia da Informação e Comunicação (NTIC). O sistema nasceu a partir da necessidade de automatizar o processo de transcrição das audiências. Além de transcrever áudios, o sistema, que é baseado em Inteligência Artificial (IA), já é capaz de fazer resumos, separar parágrafos e distinguir os interlocutores. 

    O programa ainda está em desenvolvimento e, em breve, passará por atualizações, devendo trazer novas funcionalidades. O projeto prevê a incorporar novos recursos inteligentes, como geração automática de relatórios de julgamento e resumo de processos. 

    Primeira Versão

    A iniciativa de desenvolver o projeto foi do juiz federal titular da 3ª Vara Federal do Rio Grande do Norte e diretor da JFRN, Hallison Bezerra. De acordo com o magistrado, perdia-se muito tempo com o processo de transcrição das audiências. Foi então que o diretor teve a ideia de usar ferramentas disponíveis no mercado para automatizar o processo. Obtendo o resultado desejado, Bezerra levou a demanda ao NTIC. Em fevereiro de 2023, estava pronta a primeira versão do sistema.

    De acordo com o desenvolvedor e analista de TI da JFRN, Esdras Valentim, o objetivo principal do projeto foi desenvolver e testar um modelo de transcrição de áudio para texto que fosse preciso, eficiente e adequado para uso em audiências judiciais. “A tecnologia é projetada para capturar com precisão o conteúdo discutido durante as audiências, garantindo uma documentação completa e confiável dos procedimentos legais”, explicou. 

    Ainda segundo Esdras, com a adoção dessa tecnologia, a Justiça Federal do Rio Grande do Norte pode agilizar o processo de documentação, reduzindo custos operacionais e aumentando a eficiência geral do sistema judicial. “A ferramenta proporciona maior eficiência operacional, permitindo que os profissionais se concentrem em atividades mais estratégicas e possibilitando acesso mais rápido e fácil ao conteúdo das audiências para fins de revisão, pesquisa e referências futuras”, concluiu. 


    Por: Divisão de Comunicação Social do TRF5





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